Para muitas pessoas com útero, o controle de natalidade hormonal faz parte da rotina diária. Tomei pílula por quase uma década sem pensar muito no assunto, até que começou a afetar a saúde da minha pele de maneiras que eu jamais imaginei.
Uma pequena mudança que fez uma grande diferença
Tudo mudou durante o auge da pandemia. Num domingo, fui à farmácia pegar o que eu pensava ser minha receita regular. Em vez disso, me deram uma versão genérica do meu anticoncepcional. Meu médico e meu farmacêutico me garantiram que era quimicamente idêntico à marca que eu usava há anos, apenas com um rótulo diferente. Não questionei mais e continuei com minha rotina.
Dois meses depois, eu estava enfrentando uma crise de pele. Pela primeira vez na vida, comecei a ter erupções cutâneas e inflamação . Aos 21 anos, senti como se tivesse regredido à adolescência, com acne imprevisível e persistente.
O impacto emocional da acne inesperada
O que mais me surpreendeu não foi apenas a acne, mas o quanto ela afetou meu bem-estar emocional. Eu me sentia insegura, estressada e confusa . Comecei a rever tudo: minha dieta, minha rotina de cuidados com a pele, as máscaras que estava usando — tentando desesperadamente encontrar a causa. Mas nada era duradouro.
Na época, eu não sabia que certas pílulas anticoncepcionais podiam causar ou agravar a acne devido aos seus efeitos androgênicos. Andrógenos são hormônios tipicamente associados a características masculinas e podem aumentar a produção de oleosidade, levando à obstrução dos poros e ao aparecimento de espinhas. De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, essa interação hormonal está bem documentada. FONTE
Reconhecendo a verdadeira causa
Depois de meses de frustração e tentativas frustradas de melhorar minha pele, finalmente comecei a desconfiar da única mudança que eu não havia considerado: a nova pílula anticoncepcional. Minha acne não era típica — surgia como cravos brancos ao longo do meu maxilar e espinhas dolorosas ao redor do nariz e da boca. A textura da minha pele parecia áspera e irritada.
Percebendo a conexão, tomei uma decisão. Com tantas coisas desequilibradas — física e emocionalmente —, decidi parar de tomar anticoncepcionais hormonais de vez. Não sabia se ajudaria, mas senti que já tinha tentado de tudo. Em poucas semanas, notei uma melhora. No final do verão, minha pele estava quase de volta ao estado anterior à mudança.
Os produtos que me ajudaram a curar
Além de parar de tomar a pílula, incorporei alguns produtos essenciais para combater diretamente a acne. O primeiro foi um limpador em espuma formulado para erupções hormonais : PanOxyl. Com 10% de peróxido de benzoíla, ele atua em manchas profundas e é à base de água para prevenir a obstrução. - DESCUBRA - Cicapair Foaming Cleanser
Para neutralizar o ressecamento causado pelo peróxido de benzoíla, usei um hidratante profundamente nutritivo. Meu favorito foi o Creme Ultra Repair da First Aid Beauty. Ele contém aveia coloidal e alantoína , conhecidos por aliviar a irritação e fortalecer a barreira cutânea. DESCUBRA - Creme de Alívio 365
E como eu estava usando ingredientes ativos poderosos no meio do verão, fui muito rigorosa com o uso diário de protetor solar FPS 50. Entre protetor solar, chapéu, óculos de sol e busca constante por sombra, fiz tudo o que pude para proteger minha pele em recuperação. DESCUBRA - Relief Sun: Arroz + Probióticos
Considerações finais
Os métodos contraceptivos hormonais podem ter efeitos inesperados — tanto positivos quanto negativos — na sua pele. Se você estiver com erupções cutâneas repentinas ou alterações na textura da pele, pode valer a pena consultar um profissional de saúde sobre suas opções de métodos contraceptivos.
